quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Um dia a gente aprende


Eu poderia passar uma vida aqui falando das minhas decepções amorosas, de quanto já chorei e sofri. Mas por causa disso tudo eu aprendi: O mundo continua andando e te empurrando, independentemente de qual seja o motivo da sua parada. Por mais que você queira continuar parada ali por um milhão de motivos suficientes o mundo vai te levando e você vai perdendo. Então não pare muito não, dê uma olhadinha por aqui e ali. Se quiser que alguém ande junto com você , chame-a pra te acompanhar, se a pessoa quiser mesmo ela irá te acompanhar. Não pare sua vida por causa de alguém que não quer ir ao teu lado.

Aprendi a superar criar, tentar fazer melhor, correr para não ficar pra trás, tentar fazer dar certo e arriscar. Não sinta medo de arriscar só porque arriscou e você se feriu. Muita gente já se machucou e depois continuou bem. Se você não se arrisca, você continua no mesmo lugar e o mundo te empurra.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Acordes e palavras

Ao som da sua melhor música ou banda, o coração se cala e só escuta. Escuta coisas que você nunca perceberia sozinha, escuta versos de amor, mensagens subliminares de fé de que tudo vai continuar andando, independentemente de qual seja o motivo da parada. Uma calmaria invade seu corpo de modo que o coração se aquece e fica bambo. A mente para de gritar pensamentos na sua cabeça e fica só escutando, vagando o mundo a fora.

O poder de acordes e palavras. Não há nada igual a tamanha arte de nos fazer parar o mundo para entendê-lo. Somente a música faz isso.

Who I am

Eu tenho sede, sede de amor e de amar com vontade e prazer. Tenho vontades, vontades louca de ter alguém aqui comigo, alguém que me ligue só pra saber se estou bem. Tenho convicções de que isso é necessário. Mas tenho medo disso tudo demorar a chegar ou simplesmente continuar estar por estar. Medo da solidão e da carência. Medo de mim.

sábado, 10 de setembro de 2011

I'm still not over you

Estava ali, pensando no mundo, nas possibilidades, nos amigos, nas circustancias, na vida. Pensamentos sórdidos, alguns doiam mais que os outros. Lágrimas se projetavam, mas eu me segurava. Até que vem aquele pensamento de que acabou de forma trágica. Depois dessa ideia, eu já não tomava conta de mim mesma, lágrimas escorriam feito rios, elas procuravam respostas e um porto seguro. E só o que acharam foram um corpo fraco pedindo um abraço, e isso só as incentiava a sair mais e mais.

Banho, pensei. Fui tomar banho achando que as àguas levassem a dor e os pensamentos confusos junto, mas não deu certo. Sentei no chão e chorei. Não vi outra maneira de aliviar a dor a não ser por lágrimas. Ao som de certa música você começa chorar mais e mais, seja por saudade ou por puro sofrimento. Então a coloco pra tocar denovo, feito uma masoquista que quer sofrer ainda mais.

Mas quando a próxima música toca e nela tem ideiais de superação, você se seca por dentro. Então percebi que aquilo tem uma saída, não uma fácil e simples, MAS HÁ. Terminei o banho e fui trocar de roupa, colocar a minha melhor música pra animar, aquela que te faz cantar em qualquer estado que esteja, mesmo quase morta quanto eu estava.

O celular. Depois de estar um pouco melhor, pego-o e me vejo discando os números de uma amiga ou amigo, alguém que me faça sorrir. Não quero falar de problemas agora. Não cito nada sobre meu sofrimento, isso só me fará chorar e não quero mais isso agora. Começo a falar de coisas fúteis, e o sorriso vai aparecendo aos poucos. Sorriso, havia muito tempo que ele não me fazia sorrir dessa forma. Mas é pra isso que os amigos servem, para nos deixar feliz. Risadas, piadas, futilidade. Isso sim melhora uma dor de verdade, mas isso não vem sozinho. Você precisa de amigos, quando tudo isso lhe ocorre.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Destino passagem

Por muito tempo vaguei pelas ruas buscando uma nova razão pra se viver. Depois de muito tempo com essa ideia fixa na cabeça e não achar nada, cansei e parei. Mas ainda as lágrimas escorriam, a solidão insistia em ficar comigo e tudo que queria era um afago e um "Tudo vai ficar bem!", mas eu não tinha ninguém pra fazer esse papel para mim. Eu estava sozinha com a minha solidão.

As vozes vinham de músicas, as risadas eram de nervosismo, os olhares eram de medo e angústia. Era tudo que tinha.

Mas quando parei de procurar a razão, ela bateu na porta meio desconcertada e veio me mostrar o que eu poderia ter, mas tinha que me arriscar e às vezes me entregar. Hesitei. Tive medo. Já tinha me entregado e não tinha sido muito bom. Tinha sido feliz por um bom tempo, mas depois eu sofri, sofri sozinha sem ter ninguém pra me acompanhar. Pensei. Refleti. Me entreguei.

Me entreguei à novas amizades, aos novos amores. Sofri, um pouco. Sorri, bastante. Nostalgia, só às vezes. Achei amigos de verdade, com quem eu sabia que podia confiar. Pois eu tive amigos que confiei e quando mais precisei eles não tiveram ali comigo, se afastaram aos poucos e hoje são meros conhecidos. Achei certos amores, não como aquele que um dia amei e não deu certo, mas não sofri, tive controle e conseguir ser fria, fui feliz, mas não tanto quanto eu fui com ele.

Tive novas chances, mas me agarrei àquelas que eram essenciais pra mim. Hoje, de um modo diferente, meio arrogante, meio sensível e meio hipócrita em relação a sentimentos, sou feliz.

Mas daqui a pouco vem o destino e bagunça tudo que custei a organizar. Vai doer um pouco, mas vai valer à pena.