sábado, 10 de setembro de 2011

I'm still not over you

Estava ali, pensando no mundo, nas possibilidades, nos amigos, nas circustancias, na vida. Pensamentos sórdidos, alguns doiam mais que os outros. Lágrimas se projetavam, mas eu me segurava. Até que vem aquele pensamento de que acabou de forma trágica. Depois dessa ideia, eu já não tomava conta de mim mesma, lágrimas escorriam feito rios, elas procuravam respostas e um porto seguro. E só o que acharam foram um corpo fraco pedindo um abraço, e isso só as incentiava a sair mais e mais.

Banho, pensei. Fui tomar banho achando que as àguas levassem a dor e os pensamentos confusos junto, mas não deu certo. Sentei no chão e chorei. Não vi outra maneira de aliviar a dor a não ser por lágrimas. Ao som de certa música você começa chorar mais e mais, seja por saudade ou por puro sofrimento. Então a coloco pra tocar denovo, feito uma masoquista que quer sofrer ainda mais.

Mas quando a próxima música toca e nela tem ideiais de superação, você se seca por dentro. Então percebi que aquilo tem uma saída, não uma fácil e simples, MAS HÁ. Terminei o banho e fui trocar de roupa, colocar a minha melhor música pra animar, aquela que te faz cantar em qualquer estado que esteja, mesmo quase morta quanto eu estava.

O celular. Depois de estar um pouco melhor, pego-o e me vejo discando os números de uma amiga ou amigo, alguém que me faça sorrir. Não quero falar de problemas agora. Não cito nada sobre meu sofrimento, isso só me fará chorar e não quero mais isso agora. Começo a falar de coisas fúteis, e o sorriso vai aparecendo aos poucos. Sorriso, havia muito tempo que ele não me fazia sorrir dessa forma. Mas é pra isso que os amigos servem, para nos deixar feliz. Risadas, piadas, futilidade. Isso sim melhora uma dor de verdade, mas isso não vem sozinho. Você precisa de amigos, quando tudo isso lhe ocorre.

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